sábado, 7 de fevereiro de 2015

Teia de aranha

Ansiedade corre na veia
A vida está como um castelo de areia
Tudo cai, desmorona, se esvai.
Nada fica nem se posiciona.

Em vez de fazer uma teia
E juntar os cacos
Prefere cair aos pedaços
Desabar, junto ao mar.

Pare, olhe, reflita!
Não desista.
Nem olhe pra traz.

O que foi
Não volta jamais.
O que será?
Difícil imaginar.

Mais fácil
É encolher na concha
Pegar uma onda
Deixar a correnteza
Te levar
De volta ao seu lugar.

Um comentário: