quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A criação durante o ócio

O melhor momento para as ideias mais incríveis é aquele em que estou ociosa.
Não fazer nada leva a infinitas viagens de pensamento. Sonhar. Planejar. Imaginar. Estabelecer. Criar. Passeio num mundo paralelo. Tudo num plano metafórico. Sem mover um músculo. Somente neurônios. Até que...Explode!!!!
Mãos à obra! Vamos mover alguns ossinhos e músculos? Passar para o papel? Ah não...Tem que procurar uma caneta. Melhor no computador. Lá não precisa de borracha. Sai tudo bonitinho, sem rabiscos. Se desistir, deleta. Fácil, não?
Pensei isso após ler um cordel de um escritor baiano (http://barretocordel.blogspot.com/) e lembrei-me: temos muitos artistas e escritores do nordeste que sobrevivem graças à sua criatividade que resulta da praticidade.
E os preconceituosos ainda dizem que nordestino é preguiçoso! Não, não são! Só não perdem tempo com as banalidades dessa vida, com meros detalhes. Digo isso por conhecimento de causa, filha de pai baiano que sempre optou pelo lado prático da vida.
E o fevereiro de 2011 ocupou tanto meu tempo que não houve momento pra 'pensar' por aqui.
Mas, devido ao estresse da volta à vida normal; trabalhar novamente, depois de um mês e meio de sossego; eis que a insônia insiste em minha companhia e é chegada a hora de refletir, pois qual domínio tenho sobre ela? Infelizmente, nenhum. Drogas para dormir estão proibidas. E tudo isso me leva a crer que o bebê tem grandes chances de passar noites em claro também...Ahhh não!!!
Puxa pro papai, vai? Pu favoi....Senão vou cansar de teclar, afinal, tenho sanguinho baiano..hehe..Adoro curtir uma pri.....(como diz o meu Ti).