domingo, 2 de janeiro de 2011

Quem dera eu conseguisse disfarçar!

Disfarçar:parecer outro, fingir. Não consigo, pois meu defeito é a espontaneidade.
A sensibilidade me assola nessa fase e qualquer cisco no olho vira um caminhão de terra. Difícil de sobrepor, de transpassar, mas não engulo, fica entalado e tenho que falar. Falar limpa a alma, sossega o coração e alivia a mente. Por isso me exponho por demasia, às vezes mais que o necessário, porém volto a respirar.
Respiro e volto a sorrir, mais que um meio sorriso, chego a escancarar gargalhadas ao relembrar os motivos que antes me consumiam e me faziam imaginar tristes conclusões.

Um comentário:

  1. Como seria bom se a gente pudesse fingir numa boa. Às vezes não dá, muitas vezes não dá fica estampado na cara o que se sente. Fazer o quê? Ser a gente mesmo. Azar!

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