quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Rédeas da vida



Queria ter algum rumo
Ter coragem de decidir
Saber pra onde ir
Botar a vida no prumo.

Queria saber quanto tempo
Vou sentir bater o vento
E não ter coragem
E nenhum intento
De sair, andar, correr e voar.

Preciso saber o quero
Entender o que espero
Compreender que a vida é longa
Que tudo passa,
Vai embora,
Você fica
E já nem chora.

Quero pensar em nada
Tudo que penso
Não me agrada.
Quero controlar o pensamento
Mas não sinto vontade
Nem encontro o momento.

Dentro de mim
Isso cresce,
Cria forma
Muitos caminhos,
Cheios de espinhos.
Parecem redemoinhos
Tortuosos,
Penosos,
Escuros,
Sombrios.
Sensações que
Surgem do nada
Ora vem do ar
Ora parecem brotar.

Nunca terá fim?
O sofrimento dentro de mim?
Encontrarei o motivo
De não esboçar um sorriso?

Assim sobrevivo,
Infelizmente.

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